Desde
Nomeado “Coletivo”, o programa criado pela diretora de Projetos Especiais da Coca-Cola Cláudia Lorenzo, é o primeiro do modelo no Mundo e visa aproximar o consumidor de baixa renda através da educação.
A receita do sucesso de muitas das grandes marcas é nunca parar de correr atrás de novos consumidores e nichos de mercado, mesmo quando o momento é bom. Estar sempre em busca de novas fatias do mercado, estudar seu cenário e inovar nas ações é fundamental.
Ao fazer um estudo de campo no ano de
Em busca de diminuir tal distância que separava a Cola-Cola das classes populares brasileiras, a Coca-Cola apostou em uma ação inovadora que mistura responsabilidade social e marketing: Preparar jovens moradores de favelas, com idades entre 17 e 25 anos, para serem profissionais de vendas.
Nomeado “Coletivo”, o programa criado pela diretora de Projetos Especiais da Coca-Cola Cláudia Lorenzo, é o primeiro do modelo no Mundo e visa aproximar o consumidor de baixa renda através da educação.
O lado social do programa ocorre da seguinte forma: Em parceria com ONG’s, a marca instalou em varias comunidades e bairros pobres de grandes cidades brasileiras, salas de aula onde os jovens têm durante um período de dois meses um curso de Técnicas de Vendas
Testes de desempenho e simulações de um pequeno varejo são realizados periodicamente para avaliar os estudantes.
Ao final do curso, os jovens fazem uma espécie de TCC: Apresentam a um pequeno dono de bar ou mercadinho da comunidade sugestões de melhoria no estabelecimento. A Coca Cola ajuda a implantar o plano de negócios, oferecendo uma linha de microcrédito ao varejista no valor de 3 000 reais (uma parceria da empresa com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e com a ONG Visão Mundial). Os mais bem avaliados têm a oportunidade de pleitear uma vaga em uma das fabricantes Cola-Cola. Para os que não quiserem trabalhar na empresa, e quiserem abrir o próprio negocio a Cola-Cola também auxilia o acesso a uma linha de microcrédito -- no valor de 1 500 reais.
O lado marketing tem como objetivo aumentar as vendas nesta faixa do mercado. Treinar 1 milhão de jovens até 2012, em 1 500 comunidades e transformar um em cada dez alunos em revendedor de seus produtos em seu bairro é a meta da marca para o fim do programa .
Caso o programa dê certo no aqui, pode ser aplicado em países como China e Índia, onde o cenário é praticamente o mesmo das classes sociais populares do Brasil: um ótimo potencial de vendas pouco explorado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário