quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Identidade, Imagem corporativa e a ferramenta GIIC


Identidade e imagem corporativas são termos muito utilizados, porém geralmente confundidos e usados erroneamente como sinônimos. O objetivo desta postagem é esclarecer e definir seus conceitos aos estudantes e profissionais de comunicação social para que possam abordar estrategicamente os termos e aplicá-los corretamente como ferramenta dentro de uma instituição.

O conceito de identidade da organização se dá pela realidade do que é a corporação, do que realmente se trata a empresa, além de ter como objetivo principal criar uma reputação, uma imagem intencional positiva, favorável para os seus stakeholders.

Ao contrário da identidade, a imagem corporativa não traduz o que a empresa é e sim o que ela parece ser, o que as pessoas vêem e entendem da organização, e só depende da instituição o cuidado com o qual transmite a sua identidade para que seja bem entendida.

Quando a organização não conhece bem sua identidade, acaba por passar uma imagem errada e confusa do que a instituição aparenta ser para os seus públicos. Não havendo clareza e coerência se torna difícil criar credibilidade na empresa e formar uma opinião favorável, prejudicando sua reputação, pois não se consegue discernir os pontos determinantes para a tomada de decisões.

O método GIIC é uma ferramenta de gestão criada para fazer o alinhamento entre identidade e imagem de uma organização. Essa ferramenta é modular e os módulos são aplicados de acordo com as demandas da empresa.

O primeiro é denominado sensibilização, o qual passa aos colaboradores a importância de seus papéis na construção da imagem da empresa. O segundo é denominado identidade, que trabalha na definição desta propriamente dita, reunindo todos os níveis hierárquicos em um workshop. Duas etapas básicas que fornecem os subsídios necessários para as ações referentes ao alinhamento da identidade e a imagem, um verdadeiro exercício de autoconhecimento da instituição, onde se dá vários pontos de vista do que esta se trata. Realiza-se então um relatório de descrição da identidade corporativa com as conclusões do trabalho que servirá de referência para a aplicação de todos os módulos adicionais que forem contratados.

Os outros módulos são ferramentas opcionais, específicas para a prática e controle de resultados. O sucesso de sua aplicação depende de decisões estratégicas da empresa, e seus cronogramas dependem do perfil da empresa, definidos junto aos seus gestores.

A grande importância do método se dá por ser uma fonte de informações que funcionam de apoio na tomada de decisões e um instrumento poderoso no auto-conhecimento da instituição, além da participação de todos os colaboradores para uma melhor integração e conformidades em todas as ações e práticas da empresa. Com esses padrões definidos há uma maior visibilidade e melhor compreensão da estratégia da organização, identificando seus pontos fortes e fracos, e melhorando sua percepção em relação à concorrência.

Concluindo o GIIC permite à empresa conhecer sua identidade a fundo de modo que consiga passar uma imagem correta, positiva e favorável criando credibilidade aos seus públicos e tendo sucesso na realização de qualquer ação da organização, ressaltando que é essencial o apoio da alta direção.

Por Natalia Pastorelli

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Comunicação Organizacional Externa- Gestão de Imagens


A comunicação organizacional externa compreende toda a informação que esteja relacionada com as atividades que esta empresa desenvolve. Essa informação tem o sentido de promover a imagem da empresa, nomeadamente através da divulgação na imprensa dos acontecimentos e ações que esta realiza. Essas ações são desenvolvidas em torno da gestão da sua imagem institucional e estão associadas às temáticas e aos conceitos que as formalizam.
Abordaremos abaixo, a gestão de imagem, um entre os diversos instrumentos utilizados na comunicação externa de uma instituição.

Gestão da Imagem

"A imagem é a resultante da identidade organizacional, expressa nos feitos e nas mensagens. Para a empresa a imagem é um instrumento estratégico, um conjunto de técnicas mentais e materiais, que têm por objetivo criar e fixar na memória do público, os ‘valores’ positivos, motivadores e duradouros. Estes valores são reforçados ao longo do tempo (reimpregnação da mente) por meio dos serviços, as atuações e comunicações. A imagem é um valor que sempre se deseja positivo – isso é, crescente e acumulativo –, e cujos resultados são o suporte favorável aos êxitos presentes e sucessivos da organização". (Costa, 1995: 45).


Toda organização moderna e competitiva é consciente de que o cuidado com a imagem institucional é algo que vai além da vaidade, é uma questão de sobrevivência mercadológica. A boa imagem institucional pode ser tratada como a conexão direta com o público, exatamente por este fator ela deve ser extremamente bem cuidada.

E é por estes fatores que a gestão da imagem é um dos aspectos mais relevantes para uma organização. Normalmente considera-se que a primeira percepção da imagem é aquela que assume um maior peso na formação de impressões; no entanto, aposta-se numa abordagem visuo-estética conducente a uma reflexão constante não apenas do que se vê, mas como se vê.
Preserve a boa imagem de sua organização!
Por Luiza Palmeira

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Utilização do endomarketing como recurso estratégico

Definindo de forma simplificada, o endomarketing consiste em “...ações de Markting para o público interno – funcionários – das empresas e organizações” (Bekin, 1995: XVII). O desafio na implementação deste processo na organização está em transferir aos funcionários valores como transparência, empatia, afetividade, comprometimento e cooperação.


Se verificarmos, por exemplo, o “Guia das melhores empresas para trabalhar no Brasil” (http://vocesa.abril.com.br/melhoresempresas/) e compararmos os dados atuais das organizações relacionadas na lista com os dos anos passados, veremos grandes mudanças, porém é indo mais fundo que perceberemos por onde a mudança teve início: a comunicação ficou mais clara; os funcionários ganharam liberdade para expressar idéias e opiniões e têm acesso mais facilmente a seus gerentes; a hierarquia foi simplificada. Com isso, os empregados têm mais segurança porque se sentem de fato envolvidos com a organização que trabalham, conhecem os processos, têm autonômia e sua vontade de colaborar com o crescimento da empresa aumentou, pois esta também ajudou no seu crescimento. Então, ele deixa de ser funcionário e passa a ser colaborador.


Outra característica importante do endomarketing é conhecer o nível de escolaridade dos funcionários e a cultura da empresa, a fim de promover treinamentos e cursos proveitosos a ambas as partes, gerando um ambiente de satisfação e motivação. Além disso, melhorar a comunicação interna e externa, incentivar os colaboradores a reduzir custos e gerar bem-estar também são ações importantes, devem partir da diretoria para os cargos mais baixos e exigem persistência e apoio de setores como Recursos Humanos, Marketing e Operacional. O processo deve ser implementado em etapas e sempre há a necessidade de fazer avaliações entre elas para corrigir possíveis falhas.


Depois da consolidação do processo de endomarketing, outros programas de melhorias operacionais serão implantados de forma mais fácil e simples, pois os funcionários já estarão comprometidos com os resultados da empresa e haverá uma cultura de colaboração entre eles e para com a organização. É nessa etapa que os resultados são mais visíveis. Tendo tornado a comunicação e o marketing interno eficientes, o marketing externo seguirá o mesmo caminho, a começar pelos próprios funcionários expondo a terceiros sua satisfação em trabalhar naquela empresa, multiplicando a boa imagem da mesma.



Por Mariana Gutierre

Fonte: http://www.endomarketing.com/artigo11.htm

domingo, 27 de setembro de 2009

A comunicação interna vista como estratégia para elaboração de uma imagem corporativa



Para um plano de comunicação interna ser eficaz deve-se inicialmente existir clareza, transparência e simplicidade de linguagem para alcançar o objetivo da compreensão dos funcionários e assim, possuir comprometimento.


Atualmente as empresas estão se preocupando cada vez mais com estes processos, pois não servem de nada as estratégias mais sofisticadas de construção de imagem se as próprias não chegam ou não são compreendidas pelos funcionários da organização. Não basta somente soltura de informações, é preciso assegurar-se de que foram compreendidas e assimiladas. A opinião do funcionário se tornou extremamente importante e neste âmbito interno, a confiança entre os diferentes públicos da organização é a base para uma boa comunicação. É desta forma que conseguimos aumentar a credibilidade das mensagens.


A qualidade da comunicação interna se tornou um indicador de desempenho em empresas e para isto é comum a realização de pesquisas de opinião, com intuito de “sentir” o clima organizacional e os aspectos que podem trazer problemas no decorrer das atividades diárias. É extremante vantajoso trabalhar em um ambiente agradável pois, este estimula a criatividade, o empenho, inovação e a maior produtividade, deixando de lado a sensação de abandono de função.


“A comunicação é utilizada para preservar ou impulsionar as transformações desejadas na empresa”. Para os novos tempos não se pode mais entender essa comunicação como uma simples ferramenta, é necessário entendê-la como estratégia, uma arma capaz de contribuir com as imagens e informações das organizações.

Por Marcela Amorim


sábado, 26 de setembro de 2009

Comunicação interpessoal


A comunicação, caracteriza-se pelo diálogo entre duas pessoas, já dizia Aristóteles (384-322 a.C.) em sua obra Retórica, em que ele já afirmava que a comunicação era composta de três partes: quem fala, o discurso e a audiência.

Quando nos comunicamos, criamos uma ponte de comunicação entre nós e o próximo, trocando informações, sentimentos e sensações. Esta, se bem construída, nos deixa passar tranqüilamente por cima dos mal-entendidos. Entretanto, isso não acontece sempre: O desconhecimento da bagagem intelectual e das experiências do receptor nos faz muitas vezes cometermos erros grosseiros, por pensarmos que o outro é uma extensão do nosso próprio conhecimento, que o mesmo seja obrigado a saber tudo o que sabemos ou até mesmo seguir a mesma linha de raciocínio que nós.

A psicanálise afirma que o homem acredita que os outros são parecidos consigo, sentem as coisas da mesma forma e, em essência, pensam como ele.
Esta comunicação que surge com a premissa de que as pessoas irão entender tudo exatamente como se fala resulta quase sempre em um belo mal entendido involuntário que pode ser resolvido rapidamente ou pode terminar em uma catástrofe! Principalmente quando falamos da comunicação interpessoal nas organizações.

A partir de agora partiremos sempre do seguinte princípio: A comunicação de verdade parte da premissa de que o outro não é uma extensão de quem transmite a mensagem.

No processo comunicacional interpessoal, estamos em um constante revezamento de posições: Uma hora temos a postura da fonte e no próximo instante, assumimos a postura do receptor, do ouvinte. Estar em ambos os papéis forma a dinâmica do diálogo.

Cabe a nós como comunicadores, estarmos sempre atentos ao modo a que esta comunicação ocorre nas organizações, e trabalharmos constantemente para fazer com que ela flua sem ruídos para que não gere transtornos que possam atrapalhar o desempenho.



Por Vinícius Reis


Dia interamericano das Relações Públicas



Hoje dia 26 de setembro é o nosso dia!!!


As Relações Públicas no processo de transformação social: buscando cada vez mais acrescentar para governos, empresas e sociedade.


Nós, Innovare a comunicação, parabenizamos todos os profissionais de Relações Públicas que utilizam seu conhecimento a favor do interesse público, econômico, ambiental e social. Bem como aqueles que utilizam seu conhecimento pela comunicação em geral.

Por Innovare

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Uma visão administrativa da comunicação organizacional

Com base em uma entrevista feita com Douglas Filenga, Economista e Professor de Administração da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) pela equipe Interdinâmica, podemos ter uma idéia da dimensão e importância da comunicação organizacional dentro de uma empresa segundo a visão da administração.

Com a constante mudança da comunicação organizacional, que busca crescer e evoluir dentro de uma instituição, a empresa precisa saber onde é necessário desenvolver o processo comunicativo além de aplicar treinamentos para seus funcionários, com o objetivo de acostumar, promover e treinar para que assim possam participar de discussões, diálogos e debates, de maneira que seja comum a participação em reuniões dentro da organização. É importante esse costume de se comunicar, por isso o treinamento, que permite os funcionários treinados expressem melhor seus pensamentos e suas opiniões.

Dentro de uma instituição ao se aplicar técnicas e métodos comunicativos para o desenvolvimento da comunicação organizacional, é importante se estudar a cultura organizacional e desenvolver um planejamento antes de se implantar qualquer projeto de comunicação. As culturas são diferentes e interferem nas decisões, onde em algumas empresas são tomadas pelos superiores, e em outras tomadas por alguém de nível hierárquico muito superior. Quando as decisões são hierarquizadas os funcionários envolvidos no dia a dia da instituição e seus projetos, se tornam passivos. Não importa os pensamentos e opiniões dos profissionais envolvidos, pois na maioria das vezes, quem tem o conhecimento do que é viável, dos erros, problemas e necessidades de um projeto em uma empresa são essas pessoas que estão em contato com ela constantemente. Portanto é necessário mudar essa cultura, desenvolvendo planejamentos nos quais os funcionários tenham participação com opiniões nas decisões, incentivando-os a participar e se envolver no dia a dia da instituição e em seus projetos intensamente. Melhorando assim a comunicação desenvolvida entre funcionário e superior.

Segundo Douglas Filenga, a importância da comunicação organizacional na visão do aspecto administrativo ainda é muito pequena, trata-se de apenas uma parte da comunicação, a menor. Predomina-se a comunicação formal. As empresas investem em quadros de aviso, site, etc e ignoram a maior parte da comunicação e também a mais importante que se encontra nos grupos informais, os “peões”, que em suas conversas pelos corredores mostra a real essência da comunicação, o dia-a-dia da instituição e o que acontece dentro dela. Deixando de incentivar,desestimulando e proibindo esta comunicação, a instituição deixa de criar um ambiente descontraído e participativo, o que proporciona um clima mais informal. Portanto poderiam e deveriam usar a comunicação informal para proporcionar o entrosamento dos funcionários, com maior qualidade no rendimento, trabalhando melhor suas intenções.

Por Natália Pastorelli

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A importância das novas mídias na comunicação organizacional


É impossível falarmos de tecnologias e ferramentas virtuais sem citarmos a palavra evolução. Em pouco tempo observamos grandes mudanças nos veículos de comunicação e a forma que estes estão sendo utilizados para passarem informações aos seus públicos.

Observamos as transformações nos meios de comunicação um pouco mais antigos como a televisão e o rádio, adotando o sinal digital e reforçando suas características e seu jeito único de transmitir informações. Mas, com a globalização e com o desenvolvimento de novas tecnologias, criou-se uma maior necessidade de passar comunicados de uma maneira mais rápida e para diferentes localidades ao mesmo tempo.

Surge então a Internet (web), com seu grande poder de informar e seu jeito único de passá-las ao mundo inteiro. Com apenas um clique, podemos explorar este mundo virtual que surgiu para complementar o mundo real. Nesta, são despejados todos os dias milhões de informações do mundo inteiro, possibilitando nos atualizar sobre qualquer tipo de informação que desejarmos.

Com a web, vieram diversas ferramentas virtuais como Messenger, Orkut, Facebook, Twitter, entre outras. Muitos acham que estas só servem como passa-tempo para os internautas, mas estão enganados. Grandes organizações estão utilizando estas ferramentas para poderem interagir com seus públicos de uma maneira mais dinâmica e rápida.

A interação com o público é fundamental e seria impossível para os dias de hoje fazê-la sem utilizarmos as mídias digitais. Algumas empresas montam enquetes para saber o grau de satisfação de seus clientes e caso o resultado seja negativo, propor alterações para melhoria do serviço.

Com tanta informação, os públicos estão mais interados com as organizações e passaram a exigir novidades e uma maior transparência. Ir contra estes é loucura, devemos nos adaptar e interagir com eles, para que possamos construir um belo casamento entre a organização e seus públicos.

Por Vinícius Miraglia

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Plantas transgênicas e a comunicação organizacional


Em um mercado competitivo como o nosso, é importante a introdução de inovações no mercado pelas empresas, pois isso é visto como uma forma de competição global. Só que estas nem sempre são bem aceitas pela sociedade e, sendo a tecnologia responsável por esse trabalho, pode se colocar a favor ou contra essas inovações.

A Monsanto, empresa que trabalha com sementes geneticamente modificadas, biotecnologia e herbicidas, foi muito criticada quando publicou o lançamento dessas, pois por mais que isso prometesse resolver alguns problemas, como aumentar a produção sem ter que aumentar o espaço plantado, as sementes trangênicas ainda geram muita polêmica.

A biotecnologia permitiu que as plantas trangênicas utilizassem um menor número de agrotóxicos e fertilizantes, além de poderem ser utilizadas como vacinas na área da nutrição. Porém, apesar dessa tecnologia poder resolver inúmeros problemas, como por exemplo a fome do mundo, ela também gerou muita resistência da sociedade, que exige que a empresa que comercialize esse produto informe sobre eles, suas causas e sintomas.

Com relação às incertezas geradas pela produção de algo novo, o sucesso da implementação no mercado depende do marketing e seu componente – a comunicação organizacional, que fazem a ponte entre a criação de um produto e os consumidores-alvos. De acordo com COLNAGO (2007) a comunicação organizacional é um canal de troca de informações e relacionamento entre o ambiente interno da empresa e o mundo exterior a ela: seus públicos, o mercado e a sociedade em geral. Ele explica que o processo comunicativo é a base de uma organização e que nenhuma existe sem ela, pois está ligada ao processo comunicacional da empresa, da sua identidade. Assim é ela que forma a base que dá sustentação à organização.

A Monsanto errou quando não deu informações suficientes sobre o que eram os produtos trangênicos além de não prever a reação do público quanto a essa novidade. Ela estava tão acostumada a produzir produtos para agricultores, que quando entrou na área da biotecnologia foi descuidada em não refletir sobre o que a sociedade poderia achar disso. Ela percebeu que agir de forma clara e transparente seria a melhor maneira de portar-se. Então fez mudanças na área da comunicação tanto na Europa quanto no Brasil: estreitou os laços com os stakeholders, além de mostrar melhorias a sociedade com relação à capacidade de comunicação da empresa, visando melhorar o relacionamento.

Para que isso acorresse de maneira correta, a empresa precisou crescer e se tornar mais proativa, e optou por ouvir as dúvidas dos consumidores, bem como respondê-las, para que eles não tivessem nenhum preconceito sobre o assunto e passassem a interagir com a empresa.

Essa área foi criada em 1999 e hoje conta com 10 funcionários, que são responsáveis pela comunicação interna, campanhas, responsabilidade sócio-ambiental, relacionamento com a imprensa, entre muitos outros ligados a essa área. Com isso a empresa busca reforçar os laços com o público, enfatizar sua mensagem para a sociedade sobre os trangênicos e buscar um melhor relacionamento com todos os tipos de públicos.

Como compromisso da empresa, considerando a comunicação organizacional, são dois os pontos importantes e relevantes: a empresa irá agir de forma transparente, para passar certeza de que as informações são verdadeiras e inteligíveis; a empresa se compromete a apresentar avaliações que mostram a segurança dos produtos, em resposta as preocupações sobre os efeitos a longo prazo do uso de trangênicos.

Com esse estudo de caso, podemos notar que houve uma falha na comunicação organizacional, quando a Monsanto tentou introduzir os organismos geneticamente modificados sem se preocupar com o que o público-alvo acharia disso, mas notamos também que rapidamente buscaram uma ação que pudesse reparar esse erro.

Por Fernanda Damasceno


Fonte: Estudo de Caso Inovação Radical das Plantas Transgênicas e Comunicação Organizacional

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Entendendo a comunicação organizacional integrada

Segundo Margarida Kunsch:


"Entende-se por comunicação integrada aquela em que as diversas subáreas da Comunicação atuam de forma sinérgica. Ela pressupõe uma junção da comunicação institucional, da comunicação mercadológica e da comunicação interna, que foram o composto da comunicação organizacional. Este deve formar um conjunto harmonioso, apesar das diferenças e das especificidades de cada setor e dos respectivos subsetores. A soma de todas as atividades redundará na eficácia da comunicação nas organizações." (1997, p. 115).


A comunicação organizacional integrada se realiza nas comunicações entre organizações de diferentes portes e setores. Para que as atividades sejam realizadas com sucesso, a organização necessita de instrumentos eficazes de comunicação, seja via e-mail, sites de relacionamento como msn e orkut, NetMeeting e outros instrumentos que auxiliam para que a comunicação seja feita em tempo real, como exemplo as teleconferências, normalmente usadas em ambientes organizacionais.

Estas novas tecnologias da informação trazem benefícios a muitas organizações que possuem filiais dispersas fisicamente, pois são estes novos aparatos que possibilitam a integração das atividades entre essas unidades como se estivessem todas reunidas no mesmo local, mesmo que este seja via internet.

A Siemens, empresa que atua no Brasil a mais de cem anos e é atualmente o maior conglomerado de engenharia elétrica e eletrônica do país, é um exemplo de organização que atualmente utiliza instrumentos comunicacionais como a videoconferência e a comunicação eletrônica, para periodicamente realizar reuniões com os responsáveis da área de pesquisas e desenvolvimento, situados em diversos lugares do mundo.

Para melhor compreender o real significado de comunicação integrada, segue abaixo link de um vídeo elaborado por alunos da Faculdade Casper Líbero, onde eles entrevistam alunos da própria universidade e também professores em que cada entrevistado, dá sua opinião sobre o que se entende como comunicação integrada, como ela é feita e quais os instrumentos utilizados.


Por Luiza Palmeira

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Comunicação e inovação: correlações e dependências


No GT ABRAPCORP (Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas) – Processos, Políticas e Estratégias de Comunicação do III ABRAPCORP 2009, congresso celebrado no 28, 29 e 30 de abril de 2009, em São Paulo (SP), Jorge Emanuel Reis Cajazeira e Claudio Cardoso apresentaram um trabalho homônimo a esta postagem explicando como a comunicação e a inovação são interdependentes e quais são os processos fundamentais para que ocorra essa relação. Abaixo fiz um resumo do trabalho apresentado.

Os autores dizem no texto que segundo o Fórum de Inovação da FGV-EAESP, a definição de inovação é “conjugação da produção de idéias com as ações para implementá-las e os resultados alcançados”. Pois bem, tendo a comunicação e a inovação o mesmo objetivo – produzir resultados, é esperado que esses dois processos se correlacionem para que se chegue ao resultado. Acontece que nem sempre é assim tão fácil integrá-los, pois comunicar e inovar envolve mudar a inércia da organização, as pessoas, os cargos, as estruturas e, muitas vezes, até relações de poder.

De acordo com o SEBRAE, as empresas com até dois anos de existência em 2002 possuíam uma taxa de mortalidade de 49,4% e a causa apontada para isso era referente a incapacidade de inovar (setores gerenciais, capacidade empreendedora e logística).

Mas por que algumas boas idéias não são vistas como inovações? Para entendermos isso precisamos conhecer o conceito de difusão. A difusão é um tipo especial de comunicação em que a mensagem diz respeito à novas idéias. Não podemos confundir difusão com disseminação. Enquanto a disseminação é uma comunicação gerenciada, direcionada, a difusão ocorre de forma espontânea, natural, e é justamente essa a dificuldade ao lidar com ela: a difusão se instala por canais informais. Entender esse conceito é entender o sucesso e o fracasso de certas idéias e projetos e porque alguns deles não se tornaram inovações reconhecidas.

Quatro elementos são fundamentais na construção de uma boa difusão e, consequentemente, na consagração da inovação: a mensagem (inovação) é comunicada por canais ao longo do tempo. Estes se interrelacionam e precisam estar alinhados para que se atinja o objetivo. Esse processo é central para que as inovações se propaguem.

Entre os principais fatores que dificultam o sucesso de um projeto estão as falhas comunicacionais das lideranças que não passam de forma clara ou não explicam a verdadeira importância do mesmo às suas equipes. Além disso, a deficiência dos sistemas de comunicação auxilia no surgimento das barreiras internas. É ainda bastante comum encontrarmos organizações que usam de forma errada seus instrumentos de comunicação corporativos (e-mails, outlooks, murais, blogs e jornais internos).

Isso seria irrelevante caso não vivêssemos em um tempo de pressão por desempenho e necessidade de inovação, que são exatamente os dois aspectos mais prejudicados pelas falhas comunicacionais. Há muitos livros que dizem que uma organização reduz bastante sua capacidade de inovar se não consegue promover ou melhorar a comunicação entre seus integrantes e destes com o ambiente externo.

No entanto, a intensidade e a mobilidade que vemos hoje na comunicação, ocasionada pela expansão dos meios digitais, globalização, novas tecnologias e várias mudanças e conquistas sociais, parece fazer surgir novos problemas humanos, que os fazem pensar o seu papel nas organizações. Esses problemas surgem pela variedade e interdenpendência das comunidades humanas que, pela primeira vez na história, estão ligadas e se comunicando intensivamente e que agora precisam tomar decisões em conjunto e de forma rápida.

Atualmente, nos deparamos com este cenário inédito e, de acordo com Stanley Deetz, as teorias da comunicação – tanto de base científica quanto de senso comum, aparentemente não foram feitas para refletir e agir nesse tipo de situação. Para enterdermos melhor a proposta de DEETZ, vamos recuperar o paralelo estabelecido entre as duas concepções de base do autor: o “diálogo” para a abordagem “estratégica” – para ele, este funciona como um modo de democracia participativa, cujo foco é o entendimento das diferenças entre as pessoas e, sendo assim, seu princípio é a “reciprocidade fundamental” na qual os mundos dos envolvidos são mutuamente respeitados; e a colaboração que tem início no mesmo princípio de compartilhamento das expectativas de reciprocidade, só que neste o foco é a construção criativa de decisões conjuntas. Esse é o cenário sobre o qual se desenvolvem várias correlações entre comunicação e inovação.

Desenvolver e implementar inovações de sucesso pelas organizações se torna cada vez mais dependente da habilidade em implantar modelos de colaboração com os públicos, construindo redes produtivas, alianças estratégicas e parcerias com fornecedores, órgão públicos, concorrentes, universidades e centros de pesquisa. Além disso, as relações internas são de fundamental importância para a criação de um ambiente inovador. Conta-se ainda com o desafio de posicionar diante dos consumidores e da sociedade em geral a marca do produto ou do serviço inovador.

Nas três frentes de comunicação desenvolvidas nesse processo – com parceiros, com integrantes da organização e com os clientes – deve-se estabelecer relacionamentos colaborativos de forma que todas as partes interajam de forma proativa na implementação de soluções proveitosas para os envolvidos. Todos são importantes para o desenvolvimento da inovação e colaboram para a sua competitividade de mercado.

Em síntese, o trabalho apresentado afirma que foi somente no final da década de 90 que se percebeu que o macro ambiente influenciava diretamente os acontecimentos internos das organizações. O mundo caminhou rumo à intensificação das interrelações, que gerou mais interdependência entre os diversos aspectos ligados ao desenvolvimento das organizações e aos seus diversos públicos de interesse. Essa inesperada e violenta mudança nos tempos atuais aumentou a incerteza do ambiente. Dentro deste cenário, é de vital importância inovar e para isso é necessário comunicar de forma correta aos novos desafios impostos.

Por Mariana Gutierre

Grupo Innovare

Somos alunos da Universidade Metodista de São Paulo, cursando o 3º semestre de Relações Públicas.

Formamos um grupo de sete integrantes e desenvolvemos o blog com o intuito de trazer a estudantes e profissionais da área de comunicação conteúdos, materiais, cases, eventos, muitas novidades relacionadas à comunicação organizacional.

O que é Comunicação Organizacional?

Comunicação organizacional, como o próprio nome diz, é o processo de comunicação desenvolvido no contexto de uma organização, sendo esta pública, privada ou sem fins lucrativos. Visa promover a harmonia interna da organização levando em conta seus valores, objetivos e missão da empresa. Este tipo de comunicação tem a importância de aumentar a visibilidade pública e a divulgação de seus produtos e serviços, abrangendo todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para interagir e se realcionar com seus públicos.

A comunicação organizacional se dá com o conhecimento e o estudo de grupos de interesse de uma instituição, o planejamento de práticas de comunicação no ambiente interno e externo, a escolha e usos de medidas empregadas para o desenvolvimento do projeto de comunicação, a implementação e a contínua avaliação. Engloba relações públicas, estratégias organizacionais, marketing e propaganda corporativos, comunicação interna e externa, entre outros. Forma um grupo de diferentes atividades de comunicação voltadas para os públicos e segmentos que a organização se relaciona e depende.

Os estudos sobre esse tema vêm crescendo levando em conta a inserção de aspectos político-ecônomicos em contextos micro e macro-sociais, as novas tecnologias de comunicação e novas formas de relacionamento com os públicos.

Para compreender a comunicação organizacional é importante conhecer a cultura da organização, seus diversos públicos, as lógicas e práticas institucionais e ter uma gestão estratégica junto a administração da organização.

Esta é uma das muitas áreas de atuação do profissional de Relações Públicas, porém conta também com jornalistas e publicitários.

Pretendemos criar aqui um espaço para discussão de assuntos pertinentes ao tema, além de mostrar um pouco o que acontece e falam sobre a comunicação organizacional.