segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Relações públicas: em busca de novos paradigmas

Segundo Edward Bernays, “as relações públicas cobrem o relacionamento de um homem, uma instituição ou idéia com seus públicos. Qualquer tentativa eficiente para melhorar esse relacionamento depende de nossa compreensão das ciências de comportamento e de como nós as aplicamos. (…) As ciências sociais são a base das relações públicas”.

Quatro modelos de relações públicas
Em 1984, James E. Grunig e Todd Hunt publicaram um livro no qual discorrem sobre quatro modelos que caracterizam a prática das relações públicas.

Conteúdo dos modelos
O primeiro modelo é o de imprensa/propaganda. Visa publicar notícias sobre a organização e despertar a atenção da mídia. É uma comunicação de mão única, não havendo troca de informações.

O segundo modelo é o de informação pública. Caracterizado como jornalístico, dissemina informações relativamente objetivas por meio da mídia em geral e de meios específicos.
O terceiro modelo é o assimétrico de duas mãos, que inclui o uso da pesquisa e outros métodos de comunicação. Vale-se desse instrumento para desenvolver mensagens persuasivas e manipuladoras. Preza unicamente os interesses da organização, não se importando com o público.

O quarto modelo é o simétrico de duas mãos, a visão mais moderna de relações públicas, em que há uma busca de equilíbrio entre os interesses da organização e dos públicos envolvidos. Baseia-se em pesquisas e utiliza a comunicação para administrar conflitos e melhorar o entendimento com os públicos estratégicos. A ênfase está mais nos públicos prioritários do que na mídia.

Por Mariana Gutierre



Fonte: Relações públicas e modernidade: novos paradigmas na comunicação - 4ª edição. Margarida Maria Krohling Kunsch.

Aulas de Comunicação Organizacional da professora Claudia Rebechi.

domingo, 29 de novembro de 2009

Ontem, hoje e amanhã


Em São Paulo o Banco Itaú “decola” em uma experiência pioneira no país onde as superintendências de sustentabilidade, comunicação interna e institucional foram unidas com o intuito de medir resultados econômicos, sociais e ambientais. Para isso houveram 5 ações estratégicas que motivaram esta mudança.

1-) Inspiração no passado: Oficialmente a responsabilidade social do banco Itaú tem 60 anos,a criação em 2007 de um departamento específico foi somente uma conseqüência de uma tradição.

2-) Mais continuidade e permanência; As áreas são de grande capacidade de interdependência, são estruturas que lidam com o futuro, essenciais para mudanças culturais. Com a união existirá potencialização, uma continuidade de forma não estritamente pontual.

3-) Ganhar profundidade: A sustentabilidade é um conceito complexo que requer conhecimento de várias disciplinas e ações de diferentes áreas. A união trará vantagens de como acelerar processos, disponibilidade de profissionais mais completos para lidar com a cultura da organização, uma estrutura consistente, com influencias dentro da empresa e fortes ações de comunicação.

4-) Menos teoria: Nas ações de comunicação será valorizado o aspecto prático da sustentabilidade, para sair o máximo da teoria. A idéia é sensibilizar e dizer o que aquilo significa para o funcionário, conceituando sustentabilidade no ambiente dele ou no ambiente de trabalho com um tom de naturalidade. Por isso o ideal é a continuidade e transversalidade. Deve-se comunicar o tempo todo.

5-) A comunicação deve acontecer no início dos processos de negócios, ajudando a pensar em soluções. A comunicação é um importante instrumento estratégico que o Itaú trabalha junto a diferentes áreas de negócio.


Por Marcela Amorim

Fonte: revista comunicação empresarialano 18-número 67-2008

sábado, 28 de novembro de 2009

Coca-Cola e sua inovadora estratégia de Marketing/Responsablidade Social


Desde 2008 a coca cola aposta em uma ação inovadora que mistura responsabilidade social e marketing: Preparar jovens moradores de favelas, com idades entre 17 e 25 anos, para serem profissionais de vendas.

Nomeado “Coletivo”, o programa criado pela diretora de Projetos Especiais da Coca-Cola Cláudia Lorenzo, é o primeiro do modelo no Mundo e visa aproximar o consumidor de baixa renda através da educação.

A receita do sucesso de muitas das grandes marcas é nunca parar de correr atrás de novos consumidores e nichos de mercado, mesmo quando o momento é bom. Estar sempre em busca de novas fatias do mercado, estudar seu cenário e inovar nas ações é fundamental.

Ao fazer um estudo de campo no ano de 2008, a Coca-Cola constatou que, mesmo sendo consumida por 80% das famílias brasileiras, na mais importante faixa do nosso mercado, que são as famílias de baixa renda, o consumo no Brasil fica muito atrás do visto nas mesmas classes populares em países como México, Argentina e Chile. A Coca-Cola fatura no Brasil cerca de 15 bilhões de reais por ano e as classes mais baixas são responsáveis por 60% deste faturamento.

Em busca de diminuir tal distância que separava a Cola-Cola das classes populares brasileiras, a Coca-Cola apostou em uma ação inovadora que mistura responsabilidade social e marketing: Preparar jovens moradores de favelas, com idades entre 17 e 25 anos, para serem profissionais de vendas.

Nomeado “Coletivo”, o programa criado pela diretora de Projetos Especiais da Coca-Cola Cláudia Lorenzo, é o primeiro do modelo no Mundo e visa aproximar o consumidor de baixa renda através da educação.

O lado social do programa ocorre da seguinte forma: Em parceria com ONG’s, a marca instalou em varias comunidades e bairros pobres de grandes cidades brasileiras, salas de aula onde os jovens têm durante um período de dois meses um curso de Técnicas de Vendas em Varejo. O curso trás noções de gerenciamento de estoques, abordagem de clientes, exposição de produtos entre outros tópicos.

Testes de desempenho e simulações de um pequeno varejo são realizados periodicamente para avaliar os estudantes.

Ao final do curso, os jovens fazem uma espécie de TCC: Apresentam a um pequeno dono de bar ou mercadinho da comunidade sugestões de melhoria no estabelecimento. A Coca Cola ajuda a implantar o plano de negócios, oferecendo uma linha de microcrédito ao varejista no valor de 3 000 reais (uma parceria da empresa com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e com a ONG Visão Mundial). Os mais bem avaliados têm a oportunidade de pleitear uma vaga em uma das fabricantes Cola-Cola. Para os que não quiserem trabalhar na empresa, e quiserem abrir o próprio negocio a Cola-Cola também auxilia o acesso a uma linha de microcrédito -- no valor de 1 500 reais.

O lado marketing tem como objetivo aumentar as vendas nesta faixa do mercado. Treinar 1 milhão de jovens até 2012, em 1 500 comunidades e transformar um em cada dez alunos em revendedor de seus produtos em seu bairro é a meta da marca para o fim do programa .

Caso o programa dê certo no aqui, pode ser aplicado em países como China e Índia, onde o cenário é praticamente o mesmo das classes sociais populares do Brasil: um ótimo potencial de vendas pouco explorado.

Dados mostram que hoje, a empresa tem 56,8% de participação, posição invejada por marcas menores que, a seu modo, conhecem a linguagem e os desejos da nova classe C brasileira.

Por Vinícius Ponsano

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0952/marketing/filantropia-resultados-498392.html?page=2


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Cancelamento do Evento


Informamos que, nosso evento que seria realizado no próximo dia 28/11 foi cancelado. Pedimos desculpas aos nossos internautas, voluntários, colegas e professores por esse imprevisto. Tentamos passar a data para o dia 12/12, mas não foi possível, pois, teríamos apenas metade do tempo para realizar o evento, assim, comprometendo nosso cronograma.

A única saída foi remarcar este para o ano de 2010, entre o mês de março e abril. Informaremos o mês e a data exata para aqueles que ainda se demonstrem interessados em colaborar conosco e com essa causa tão justa.

Pedimos desculpas mais uma vez e continuamos pedindo a colaboração de todos e sua compreensão.

Agência Innovare

Por Vinícius Miraglia

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mobile Marketing


Ao falarmos de móbile marketing, entendemos como um termo utilizado para definir campanhas de marketing entregue para dispositivos móveis. Como por exemplo, para telefones celulares, aparelhos handhelds/ PDA e BlackBerry, etc.

Consiste em uma forma de fazer o marketing direto através de ações personalizadas e direcionadas no qual proporciona o entretenimento aos públicos de interesse, construção de diálogos ou interação para atingir e alcançar o consumidor em tempo real.

O canal de telefonia móvel é muito interessante, pois é interativo de múltiplas formas, inter-operável e em rede, composto por várias tecnologias de serviços de entrega, que viabiliza fazer propagandas, informar e divulgar produtos e serviços de entretenimento.

O que diferencia os canais de informação tradicionais como rádio, TV, jornais, da telefonia móvel, é que ele é pessoal, temporal, interativo, e não depende de uma localização. A mídia permite ao receptor da mensagem confirmar quantas mensagens foram lidas e apagadas, é uma comunicação não invasiva, de custo acessível e aplicável a qualquer setor de atividade, principalmente para as empresas se comunicarem e enviarem informações para grupos de pessoas que não possuem acesso ao computador.

Com essa estratégia de marketing voltada para a tecnologia de telefonia móvel é possível receber um serviço, e informação sem ter acesso a revistas, jornais, computadores e internet, no qual a mídia ou a organização pode enviar mensagens aos usuários sabendo até sua localização com margem de erro de 3 metros através de sistemas de localização como o LBS (Location Based Services). A facilidade do serviço e satisfação se encontra quando principalmente um consumidor está próximo, é possível fazer uma oferta, aumentando as chances de ações deste consumidor imediatamente.

O Interactive é uma das ferramentas utilizadas nesse meio de campanha de marketing. Trata-se de uma comunicação feita por várias formas que atinge diretamente o receptor da mensagem da campanha. Alguns exemplos de meios utilizados para o móbile marketing vão desde o envio de mensagens de texto com promoções e serviços, até a veiculação de fotografias de produtos e vinhatas corporativas. Porém os formatos mais conhecidos são o envio de SMS (Short Message Service) e MMS (Multimedia Messaging Service), internet(WAP) e em estágios mais avançados por conexão via bluetooth.

Por Natalia Pastorelli

Fonte: http://idgnow.uol.com.br/telecom/2009/11/25/marketing-movel-brasileiro-tera-regras-atualizadas-no-inicio-de-2010/

http://webinsider.uol.com.br/index.php/2005/09/05/mensagem-o-mobile-marketing-esta-chamando/

http://www.vm2.com.br/2006/p_mobile_mkt.asp

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O que é Transmarketing?

Trans é um prefixo utilizado antes das palavras com o sentido de transpassar, transbordar, ir além de algo já existente; “situação ou ação além de” (Houaiss,2001)

Transmarketing pode ser utilizado com a idéia de transpassar as estratégias e objetivos do marketing, pois ela é a junção do marketing com Relações Públicas. Pelo lado do marketing ela vende os produtos, possui suas estratégias voltadas para a conquista de mercado, já o lado das relações públicas, fica responsável por se manter um bom relacionamento com os diversos públicos da organização. Essa união vem para promover e estruturar a organização.

De acordo com Waldyr Gutierrez Fortes, autor do livro “Transmarketing: estratégias avançadas de relações públicas no campo do marketing”, diz que é muito importante que essas duas partes não exerçam uma o papel da outra, e sim que ela se unam, se fundam, se complementem. Pois cada uma tem funções que não podem ser esquecidas, na tentativa de fundi-las. Elas caminham junto para melhorar cada vez mais o conhecimento que a empresa tem sobre mercado, mas cada uma tem diferentes responsabilidades dentro da organização.

Mas para conseguir aplicar o Tranasmarketing, Waldir Gutierrez Fortes, diz que as empresas têm que respeitar os interesses públicos, que vai desde seus funcionários, passando pela concorrência, até chegar aos interesses do consumidor. Pois ele busca um constante relacionamento da empresa com os públicos.

Vale a pena ler:

FORTES, Waldyr Gutierrez. TRANSMARKETING - Estratégias Avançadas de Relações Públicas no Campo do Marketing. Summus Editorial, 1999

Por Fernanda Damasceno

Fonte:http://nunobatista.wordpress.com/2007/08/27/transmarketing-marketing-relacoes-publicas/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Transmarketing



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Atualizações Profissionais


Todos sabem que atualmente o profissional que não está constantemente em busca de atualizações para aprimorar seus conhecimentos na área em que atua, tem grandes chances de perder sua vaga no mercado de trabalho. Tudo isso porque a competitividade entre os indivíduos que tem como objetivo semelhante se destacar entre os demais perante a organização, cresce a cada dia.

Como não poderia ser diferente, o bom comunicador é aquele profissional que sempre está “a par” de todas as atualizações que surgem, novas idéias e pensamentos atuais, objetivando estar integrado com a realidade.

Existem várias maneiras de estar atualizado, através de cursos, palestras, congressos entre outros. Alguns sites e portais disponibilizam informações diversas que podem nos ajudar de maneira ágil, como o exemplo dos sites:

Portal RP onde é possível encontrar divulgação de blogs, eventos ligados a comunicação, dicas de livros e lançamentos.

Outro site muito acessado por comunicadores é o Aberje, que traz novidades em termos de programação de cursos, congressos e sempre está atualizado com noticias relacionas a área.

Então, para você, profissional de comunicação, que busca sucesso em sua carreira profissional, não deixe de praticar o up-date!


Por Luiza Palmeira


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u17270.shtml


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mapeamento lógico dos públicos

Muito mais do que uma proposta genérica, a conceituação lógica dos públicos representa uma mudança de paradigma, uma inovação na análise da inter-relação organização-públicos. Em virtude de sua estrutura lógica, tem aplicação universal e permite analisar o relacionamento das organizações com seus públicos, de maneira ampla e precisa, além de abrir perspectivas à criação de programas corporativos estratégicos de relacionamentos e de comunicação que contemplem não alguns, mas todos os públicos que interagem ou possam vir a interagir com a organização.

Objetivos do Relacionamento
O principal objetivo do relacionamento organização-públicos sustenta-se em interesses institucionais, promocionais ou de desenvolvimento de negócios. Empresas e públicos têm interesses comuns de produtividade e lucratividade.

Conceituação Lógica de Públicos
De acordo com Fábio França, a conceituação lógica se dá em três categorias:


Categoria I – Públicos Essenciais: São aqueles públicos ligados ou não juridicamente à organização e dos quais ela depende para sua constituição, manutenção de sua estrutura, sobrevivência e para a execução de suas atividades-fim. O nível de dependência é de caráter situacional e irá variar de acordo com cada tipo de organização. Eles se dividem em dois segmentos: constitutivos da organização (que possibilitam a existência da organização, fornecendo-lhes todos os elementos e recursos para sua constituição); não-constitutivos ou de sustentação (não interferem diretamente na constituição da organização, mas em sua viabilização ou manutenção no mercado).

Categoria II – Públicos Não-Essenciais: Definem-se como redes de interesse específico, pelo grau de maior ou menor participação nas atividades da organização. São considerados não-essenciais pois não participam das atividades-fim, apenas das atividades-meio (prestação de serviços). Podem ser subdivididos em quatro tipos: redes de consultoria e de serviços promocionais, redes de setores associativos organizados, redes de setores sindicais e redes setoriais da comunidade.

Categoria III – Públicos de Redes de Interferência: Representam públicos especiais do cenário externo das organizações, os quais, por conta de seu poder de liderança operacional ou representativa junto ao mercado e à opinião pública, podem gerar interferências indesejáveis para a organização ou apoiá-las. Inclui públicos do cenário externo: a rede de concorrência e as redes de comunicação de massa (mass media).

Como proceder na identificação dos públicos
A conceituação lógica exige precisão na identificação dos públicos e das suas interfaces com a organização, o que pode ser conseguido mediante a observância dos seguintes passos:

1. Selecione todos os públicos que se relacionam com a organização;
2. Identifique os públicos com os quais a empresa se relaciona de maneira mais freqüente;
3. Defina quais são os públicos de interesse maior para a organização, aqueles que são imprescindíveis para o desenvolvimento de seus negócios essenciais;
4. Determine, com clareza, o tipo de relação existente entre organização e públicos, estabelecendo se é uma relação de negócios, política, operacional, classista, profissional, social, institucional;
5. Defina qual é o objetivo do relacionamento empresarial com esses públicos, a partir da natureza da relação;
6. Indique o nível de dependência da interação: o grau de dependência do público com a empresa;
7. Nível de participação: examine o grau de participação nos negócios da empresa e na sua promoção institucional e mercadológica;
8. Delimite a temporalidade (duração) da relação;
9. Discrimine as expectativas da organização em relação a seus públicos.

Evidente que há diversas maneiras de classificar públicos e isso deve ser feito de acordo com o que a organização espera dessa classificação e dos relacionamentos estabelecidos ou a se estabelecer entre as partes, mas o mais completo e universal é a conceituação lógica, por ser feita tomando por base vários tipos de informações.


Por Mariana Gutierre


Fonte: “Públicos: como identificá-los em uma nova visão estratégica” – 2ª edição, Fábio França.


domingo, 22 de novembro de 2009

Guerrilha Virtual


Nas eleições de 2010 nós iremos contar com um novo campo de batalha que poderá a ajudar a esclarecer mas também a confundir diversas mensagens passadas ao eleitores. É um novo momento onde faremos parte de uma guerrilha virtual.


O meio virtual de primeira mão nos é muito vantajoso pela alta capacidade de expandir seus conhecimentos e de estar ao alcance de diversas informações capazes de esclarecer nossas constantes dúvidas. Mas não são só vantagens que encontramos, na Bahia essa exposição no meio virtual trouxe sérios problemas a dois partidos políticos já não muito amigáveis. Foi colocado no ar vídeos irônicos imitando a propaganda política do rival, teve tanta repercussão que o vídeo chegou até virar um hit na Internet. O problema acabou chegando nas mãos do ministro do governo Lula mas resolvido com uma série de “Não fui eu que fiz!”.


Apesar das negativas o autor esta sendo festejado da nova iniciativa pelos políticos. Realmente não é leal combater acompanhado da ironia, foi um episódio, com certeza a existência das novas mídias no âmbito político trará novas visões, espaço para opiniões, esclarecimentos e disputas saudáveis.



Por Marcela Amorim

Fonte: Revista VEJA - edição 2137, número 44

sábado, 21 de novembro de 2009

ERP e Relações Públicas

Enterprise Resource Planning é o nome do software mais usado em micro e pequenas empresas hoje em dia. O ERP como é conhecido, gera todos os dados necessários de uma organização de forma integrada. As áreas de marketing, vendas, recursos humanos, estoque e financeira são integradamente gerenciadas, assim obtém-se um melhor controle sobre o fluxo periódico de caixa, controle de pedidos de vendas, relatórios e controles de estoque e até das contas a pagar.

Mas como nada é um mar de rosas, a adoção do ERP em uma pequena empresa gera muitos desafios, mudanças em processos e cultura dos funcionários. A forma com que a empresa conduz a escolha e a implantação do pacote ERP é crucial para obtenção dos resultados esperados.

Como em toda implementação ou mudança em uma organização, o grau de envolvimento dos colaboradores é um fator muito importante para o andamento do processo.
Como já lemos em postagens anteriores sobre estes processos de mudanças, os colaboradores devem estar envolvidos e participando constantemente de treinamentos, pois se eles são se apropriarem corretamente desta ferramenta, ela não poderá contribuir de forma eficaz. Este é um trabalho para o relações-públicas, que é essencial sua participação em todo o processo sendo o profissional mais capacitado para gerir todas estas ações integradamente.

Pudemos ver que o ERP é uma ótima opção de investimento para as pequenas empresas. Mas, vimos também que há vários fatores envolvidos para que sua implementação seja eficaz, ressaltando a importância do trabalho de Relações Públicas, o que inclui planejar a implantação, incentivar a participação dos funcionários em treinamentos, verificar o impacto disso tudo e principalmente estar pronto para ouvir e tirar possíveis dúvidas, críticas e sugestões que possam surgir. Se a empresa conseguir incorporar as RP com seu ERP, com certeza estará investindo no melhor e alcançará o crescimento.

Por Vinícius Ponsano

Fonte: MENDES, J.V., ESCRIVÃO FILHO, E. Sistemas integrados de gestão ERP em pequenas empresas. Artigo publicado pelo Google Acadêmico. Disponível em www.scielo.br

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Vídeoconferência



Imagine a possibilidade de realizar um encontro virtual com qualquer pessoal do mundo em tempo real. Graças à evolução tecnológica, foi possível diminuir as barreiras físicas no processo comunicacional entre os indivíduos.

Com isto, grandes empresas passam a adotar essa vídeoconferência com o objetivo de economizar com viagens desnecessárias já que, é possível realizar reuniões com qualquer lugar do mundo, sem ter a preocupação com alguns problemas típicos como: atrasados no aeroporto, gastos com hospedagem e alimentação. Com este processo, a redução de custos pode chegar em 75%.

Além da vantajosa diminuição de custos, existe algumas outras vantagens que é bom destacarmos: otimiza o tempo hábil, aumentando a produtividade dos funcionários e acompanhando este em suas decisões, expandi os horizontes de sua empresa, integrando vários setores em um único meio de comunicação.

Cada vez mais percebemos que se soubermos utilizar as tecnologias de uma maneira equilibrada e consciente, podemos aperfeiçoar nossos processos comunicacionais, aumentar a produtividade de nossa organização e diminuir o delay das respostas dadas aos nossos clientes.

“Agregue segurança, funcionalidade, sofisticação e credibilidade aos negócios.”

Por Vinícius Miraglia

Fonte: http://www.livestream.com.br/produtos/video_conferencia/vantagens.php


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Encantamento de cliente

O principal objetivo da empresa é atender bem seus clientes. Porém quanto mais essa empresa cresce, mais clientes ela possui, logo a dificuldade de manter o mesmo nível de atendimento também aumenta.

Essa dificuldade tem que ser resolvida de uma forma que se treine os funcionários, para que estes saibam a situação dos clientes, os mantendo informado sobre suas verdadeiras atuações de forma que o cliente se sinta sempre o número UM.

Devemos garantir que todos os funcionários trabalhem de uma forma uniforme, única a fim de obter respostas rápidas para a resolução dos problemas. Para que isso ocorra é importante ter um sistema de informação atualizado, que abandone as “velhas” fixas cadastrais e em seu lugar tenha cadastros completos que conste, todo o histórico do cliente e seu relacionamento com a empresa, além de informações pessoais como data de aniversário, ligações feitas e recebidas, encontros. Para que baseados nisso, todos os funcionários possam conhecer melhor os clientes, os tratando de uma forma única, a desejada.

Quando a empresa está no inicio e com poucos clientes, nos preocupamos em construir com ele uma relação amigável, conhecendo a família e buscando em fixas todas essas informações, desde quantos filhos, até seus hábitos, afim de se construir uma relação mais íntima, quando ele vai a empresa.

Podemos citar como exemplo de sucesso no encantamento de clientes o caso do empresário José Gallo, presidente das lojas Renner, que mostra alguns passos trabalhados internamente para alcançar o encantamento: Empatia com o Cliente: Coloque-se no seu lugar. Presteza: A disposição de ajudar clientes, resolver problemas, fornecer serviços. Segurança: O conhecimento e a cortesia dos funcionários e sua capacidade em transmitir segurança e confiança. Confiabilidade: A capacidade de fornecer o que foi prometido, de forma segura e precisa.

De acordo com José Gallo, a marca registrada de encantamento dos clientes pela Renner, é o atendimento. Ele acredita que a comunicação boca a boca, feita por clientes encantados é muito mais eficiente do que qualquer outro tipo de comunicação. Que registrou em 2008, 96% dos clientes satisfeitos, dentre 18,2 milhões de opiniões.

Por Fernanda Damasceno

Fonte: http://www.resellerweb.com.br/noticias/index.asp?cod=55137

http://ocappuccino.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Feitos para a Web


Uma nova categoria de aparelhos celulares será lançada para o final deste ano. Os netfones são aparelhos que desempenham o papel semelhante dos netbooks entre os fabricantes de computadores, fabricados especialmente para o acesso a internet.

Os netfones oferecem acesso a redes sociais como o facebook, o orkut, programas de mensagens instantâneas como o MSN, etc. As empresas fabricantes buscam como público alvo os jovens sempre conectados, e também facilitar e simplificar a vida corrida de um profissional dentro de uma organização.

Ao contrário dos smartphones (computadores de bolso), não usam conexões rápidas para o acesso a internet, como o sistema 3G ou banda larga sem fio (wi-fi), itens muito caros. Navegam numa rede conhecida como EDGE uma evolução da segunda geração. Trazem aplicativos instalados no aparelho de vários sites, e quando acessam esses endereços não é preciso baixar o conteúdo completo das paginas, é preciso somente fazer atualizações mínimas.

Essa nova categoria de celular voltada para a internet tem a capacidade moderada o que faz os preços serem barateados.

No Brasil é alta a proposta dos fabricantes dos netfones. A motorola por exemplo iniciou pelo país o lançamento global de um modelo desse tipo no fim de agosto, trata-se de um modelo que permite que as fotos tiradas no aparelho sejam diretamente postadas no orkut, além de dar acesso com um simples toque a sites como o facebook.

A iniciativa da empresa de fabricar um aparelho telefônico móvel voltado para o fácil acesso a internet, teve pelo motivo dos brasileiros dominarem as redes sociais virtuais, além da web ser indispensável nos dias de hoje dentro das organizações, para o acesso rápido a informações atualizadas, além de fácil relacionamento com qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo.


Por Natalia Pastorelli

Fonte: Revista Veja, ed.2139 nº46, 18 de novembro de 2009.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comunicação NÃO é analgésico!


O artigo “Comunicação não é analgésico” publicado pela revista Comunicação Empresarial e escrito pelo comunicador José Cerqueira Filho, atual assessor de Comunicação Social da Copene Petroquímica do Nordeste S.A, tem gerado discussões e debates entre comunicadores, acadêmicos e por interessados pela área de comunicação.
O autor define como profissionais analgésicos, aqueles comunicadores que propõem resolução momentânea do problema/crise que o cliente enfrenta, porém cometem um grande erro, pois não diagnosticam a real situação antes de planejar a ação para resolvê-la definitivamente de forma que não volte a acontecer.
Outra falha, segundo José Cerqueira, cometida pelos profissionais de comunicação é a falta de atenção em relação às etapas técnicas que deveriam ser cumpridas, pois antes de tudo é necessário a elaboração do plano de ação comunicacional. As etapas consistem em suma, no conhecimento prévio da organização.

É preciso lembrar que cada organização possui sua certa particularidade e não pode receber o mesmo plano de ação elaborado para outras empresas, outra falha que de acordo com o autor, muitos profissionais da área comunicacional comentem na prestação de serviços.
Desta forma, espero que todos os profissionais de comunicação não se tornem profissionais analgésicos, capazes apenas de transmitir informação, mas sim, capazes de elaborar de forma eficaz e estratégica planos de ação que viabilizem o bom relacionamento e a imagem positiva da organização perante aos seus públicos!
Por Luiza Palmeira

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Blog do Hospital 9 de Julho

O Hospital 9 de Julho foi o pioneiro na área da saúde a criar um blog, o Por Dentro do 9 de Julho. A iniciativa foi recente, dado que a primeira postagem foi feita em oito de julho deste ano, porém a repercussão foi tão grande – e positiva – que outros hospitais seguiram a idéia e criaram blogs também.

A proposta foi abrir um espaço de comunicação direta com o público, mostrando um pouco sobre o que acontece dentro do complexo hospitalar, revelando parte da rotina e dos processos que são necessários para o funcionamento adequado e o bom atendimento de seus clientes. “Além de mostrar como essa micro-cidade funciona, vamos também aproveitar todo o conhecimento do corpo clínico do hospital para falar sobre patologias, formas de prevenção, tratamentos e novidades na área, sempre tendo como enfoque a importância da manutenção da saúde, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. Informação de qualidade, portanto, pode ser também um ótimo remédio – apenas bem informados sabemos cuidar de nós mesmos e permanecemos atentos para procurarmos na hora certa o auxílio de um médico especialista ou de um hospital” afirma Simone Machado, antiga autora do Por Dentro do 9 de Julho.

Essas explicações médicas acontecem em postagens dentro da categoria “O médico fala” e são muito bem vistas pelos pacientes que encontram ali informações importantes e esclarecimentos sobre doenças, exames e tratamentos. E o melhor: de uma fonte segura – é um médico do renomado Hospital 9 de Julho falando.

A utilidade do blog ficou comprovada quando a gripe A – H1N1 surgiu. As informações vinham de todos os lados e os casos vetorialmente crescentes deixavam as pessoas preocupadas. Não se sabia ao certo o que era, como se transmitia, quais os sintomas, os riscos, as pessoas mais afetadas. Então o hospital trouxe por meio desse canal algumas explicações e o público tinha acesso de qualquer lugar onde tivesse Internet, sem precisar consultar pessoalmente um médico.

Portanto, percebe-se que é um caminho interessante a seguir em todas as áreas por ser um canal direto e simples, com a participação de quem estiver interessado no assunto.


Por Mariana Gutierre


Fonte: http://www.pordentrodo9dejulho.com.br/novidades/hospital-9-de-julho-muito-prazer/
Aulas de Comunicação Organizacional da professora Cláudia Nociolini Rebechi.

domingo, 15 de novembro de 2009

O Facebookicídio


Quando o orkut apareceu como o principal nome da rede social no Brasil, muitas pessoas expuseram sua privacidade ficando dispostas a correrem riscos.Com o aparecimento do facebook seu sucessor, acreditavam que problemas seriam evitados.Mas não é exatamente isso que esta ocorrendo. Já estão sendo orientadas na rede páginas inteiramente dedicadas ao “facebookicídio”.

Foi publicada na revista Época 5 motivos para você deletar seu perfil.São tópicos muito relevantes em sua vida social, que de uma certa forma interferem de forma muito negativa, podendo ocasionar momentos indesejáveis.

1-)Amizades indesejadas:o cofundador da Microsoft Bill Gates afirma que as novas ferramentas tecnológicas nos fazem perder tempo se não tomarmos cuidado.Estamos dispostos a falsos perfis, estranhos nos importunando, fazendo pedidos constantes de amizade.

2-)A invasão de privacidade:um relato de um tenente da marinha americana conta que mantinha uma rede social agitada, mas possuía fotos e vídeos que deixavam claro seu homossexualismo.Ele acabou tendo sérios problemas por conta de que diversos colegas de trabalho acessarem seu perfil e obterem informações que principalmente em um meio machista como a Marinha não foram recebidas de forma positiva.

3-)O cutucão-uma ferramenta capaz de evitar o contato pessoal, fazendo com que o amigo não fique indiferente, ele envia uma provocação.É uma versão online para o bullying.Nos EUA mulher foi presa por “cutucar” outra pessoa no facebook.

4-)O rastreamento 24 horas:Com novas ferramentas para descobrir o gosto do usuário e vender publicidade, as redes sociais se transformaram em um verdadeiro big brother, o facebook teria passado milhares de informações pessoais a determinadas empresas sobre usuários que não teriam autorizado a passagem dos itens informativos

5-)O risco de demissão:Uma pesquisa revelou que 8% das empresas americanas já despediram alguém pelo fato de que elas estariam divulgando informações privadas comprometedoras.

Por Marcela Amorim

Fonte: Revista Época-16 de novembro de 2009 n:600

sábado, 14 de novembro de 2009

A comunicação de crise nas demissões

Jonathan Bernstein publica quinzenalmente a newsletter Crisis Manager, abordando temas relacionados com a gestão de crise nas organizações. Periodicamente a newsletter traz artigos de colaboradores que abordam temas ligados ao gerenciamento de crise. Na edição de 15 de outubro, um dos artigos aborda as ações de comunicação no momento de demissões na empresa.

Princípios da comunicação de demissões
Por Rick Amme
Tradução: João Paulo Forni

Como as companhias transmitem essa péssima notícia reflete seus valores. Toda situação é única, mas aqui estão guias de comunicação que eu espero que você nunca precise.

Evite um choque de informação. Informe regulamente seus empregados sobre a condição de seu negócio, para que cortes de pessoal não os peguem desprevenidos. Eu sei de um vice-presidente que fez um trabalho tão bom em comunicação que foi aplaudido quando anunciou o fechamento da empresa. Os empregados queriam que ele soubesse que apreciaram seus esforços para mantê-los nos empregos.

Plano escrupuloso. Enumere todos os passos de um anúncio de demissão ou encerramento da empresa, como se fosse uma complexa manobra militar. A ordem na “batalha” é crucial.

Conte primeiro aos supervisores. Funcionários em choque poderão não se lembrar de tudo que lhes foi dito e irão aos seus supervisores em busca de esplicações mais claras. Deixe os supervisores saberem o que você sabe para que possam repetir a informação importante. Eles podem até participar do plano de notificação. Você precisará do apoio deles.

Comunique rápido. Como a noticia vai se espalhar rapidamente, quando as primeiras notificações forem feitas, conte aos empregados rapidamente para minimizar o período de incertezas. Encurte o tempo.

Notifique individualmente. Os empregados devem ouvir a notificação em pessoa por um gerente, não por terceiros, e-mail, telefone, carta ou mídia. Isso pode ser difícil devido a complexidade da agenda de ambos, funcionários e chefes. Faça seu melhor para que os empregados saibam que você tentou de tudo para contar a eles com antecedência.

Dêem a noticia a eles como se suas mães tivessem morrido. Fechamentos e demissões são coisas que alteram completamente a vida, portanto conte a eles com a mesma sensibilidade com que expressaria uma notícia de morte.

Coloque um executivo à disposição para que os empregados gritem ou chorem com ele. Eu nunca vou esquecer a cara de um executivo que deixou pessoa após pessoa expressar-se a ele depois de demitidas. Ele estava um “caco”,porém sentia que seu dever era estar disponível nessa hora. Os empregados irão contar à comunidade como você os tratou.

Providencie todos os benefícios que você possa assumir. A única noticia relativamente boa que você pode dar é como a companhia vai ajudar os funcionários a se recuperar. Assistência no plano de demissão é atitude humana e dá a você alguma coisa construtiva a dizer.

Coloque os benefícios por escrito. Pessoas traumatizadas podem não lembrar de tudo que você disse, portanto dê a elas uma explicação por escrito das ações da companhia em seu benefício
Prepare mensagens e Q&A (perguntas e respostas). Rascunhe mensagens-chave sobre as demissões e fechamento da companhia. Elas vão ser a fonte para comentários internois entre as pessoas, em reuniões, entrevistas, entre outras. Faça um brainstorm das piores perguntas que casos que o público interno (incluindo empregados) e externo possa fazer e responda-as. Envolva a equipe administrativa para não negligenciar questões de risco.

Comunique aos stakeholders (públicos estratégicos da empresa) antes de comunicar à mídia. Liste todos que devem ouvir sobre os cortes (demissões) diretamente de você e faça contato com eles. Eles vão gostar e isso pode prover um suporte essencial.

Conte a todos a mesma história. Dê a empregados, fornecedores, clientes, autoridades do governo, analistas e à mídia – a todas as audiências – essencialmente a mesma informação, Inconsistências mancham a credibilidade.

Faça promessas que possa cumprir. Remanescentes de demissões em massa vão querer saber sobre demissões futuras. Se não estiverem planejadas novas demissões, diga a eles, mas alerte-os de que o futuro não pode ser previsto ou garantido.

Espere o inesperado. Fechamentos e demissões, como toda crise, são cheios de incertezas. Você está lidando com seres humanos e com rumores que se espalham rapidamente. Adapte-se! Faça seu melhor e suas ações serão vistas como honradas e de boa intenção.

Cuide dos sobreviventes. Trate-os com o mesmo respeito, cortesia, e rapidez na comunicação como fez com os demitidos. Não deixe-os “com a corda no pescoço”, pensando sobre seu status ou sua apreciação por eles. Pois, sobretudo você precisará deles para manter o negócio ativo.

Um bom press release é importante, mas briefings de porta-vozes às vezes têm mais impacto. Um bom formato para o press release é:
a) breve resumo do que está acontecendo e por quê;
b) expressar preocupação com os funcionários e o que será feito em seu favor;
c) mais detalhes sobre por que a ação é necessária, e
d) uma descrição da companhia em um parágrafo.
Contudo, comentários simpáticos e orientados para funcionários, por um porta-voz, algumas vezes têm mais impacto e parecem mais genuínos pela imprensa e por outras audiências importantes.

Rick Amme é Presidente da Amme & Associates, www.amme.com, uma companhia de mídia/crise de comunicação em Winston-Salem. Ele foi um jornalista por mais de 20 anos.

Por Vinicius Ponsano

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Um dia pela Paz


O evento que está sendo desenvolvidos por nós, alunos de relações públicas, em parceria com a Universidade Metodista de São Paulo e com a Associação Palavra Viva, já está com data e hora marcada para ser realizado.

Este acontecerá no seguinte endereço e horário:

Data: 28 de novembro de 2009 das 8:30 às 15:00 horas

Local: Auditório do Colégio Espírito Santo

Rua Tuiuti, 1442 – Tatuapé – São Paulo (próximo ao Metrô Tatuapé)


Em nosso evento teremos palestras, coofbreak, apresentação cultural e workshop. Não deixem de participar, contamos com a presença de todos.


Caso haja interesse em prestar trabalho voluntário em nosso evento, entre em contato pelo e-mail innovarecomunicações@yahoo.com.br


Por Vinícius Miraglia


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O poder da comunicação informal

A comunicação informal vem a cada dia mais ganhando espaço nas organizações. Isso por que ela trata os assuntos entre os funcionários de uma forma mais light.

A comunicação informal tende a ser mais rápida do que os outros processos, pois os funcionários na maioria das vezes a usam em situações em que eles tem medo ou curiosidade. Assim quando os assuntos são tratados oficialmente, os funcionários já estão mais adeptos do assunto que vai vir.

Esse tipo de comunicação pode ajudar a empresa no desenho de sua rede social e também a identificar os conteúdos e assuntos que realemnte são relevantes.

De acordo com uma pesquisa feita pela Revista Época Negócios, onde era feita a seguinte pergunta: Você presta atenção às fofocas do trabalho?

Os resultados foram que 68% das pessoas ouvem - mesmo que só as vezes- as conversas.


Com essa pesquisa podemos observar que é comum os funcionários prestarem atenção e usarem esse tipo de comunicação. Principalmente por que a comunicação informal trata de assuntos que interessam os funcionários, diminuindo assim fofocas e boatos. Feita essa análise, é interessante se todas as empresas tivessem uma forma de ouvir os funcionários, através de fóruns, por exemplo. Além de apoiarem a comunicação interna.

Por Fernanda Damasceno

Fonte: http://comunicacaocomfuncionario.blogspot.com/2009/09/comunicacao-informal-conselhos-de.html

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Philips uma Organização Sustentável

A visão de sustentabilidade tem se disseminado intensamente, ganhando espaço na comunicação das empresas recentemente. Uma instituição sustentável atende às suas necessidades presentes sem comprometer as próximas gerações de também atenderem suas necessidades.

A Philips como uma organização global nos dias de hoje, se compromete com a qualidade ambiental, a equidade social, e o fortalecimento da prosperidade econômica. Pois acredita que a sustentabilidade não se reduz a apenas implantar projetos sociais e ambientais. É necessário ser uma empresa mais sustentável atuando de dentro para fora, permeando primeiramente a organização do entendimento de sustentabilidade e o pondo em prática no seu dia-a-dia, inovando a partir de uma visão de longo prazo para o seu negócio, assegurando seu futuro e seu sucesso. Sua missão é melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio do lançamento oportuno de inovações significativas.


Para a Philips a sustentabilidade é vista como “um mundo de oportunidades”, interagem com a sociedade, não só notando seus problemas, mas também buscando soluções para eles. O objetivo não é apenas crescer em novos mercados, mas buscar a real necessidade das pessoas, trazendo sentido ao seu produto e a sua existência. Pois acreditam que os indivíduos têm responsabilidade na construção dessa empresa e de demais empresas, nos governos e organizações da sociedade civil através de suas decisões.


A instituição demonstra a consciência do papel de liderança que as empresas assumiram na sociedade, que dita hábitos e costumes, que gera empregos e impostos, e quer através desse poder, transformar a sociedade por meio da educação, conscientizando os indivíduos para a sustentabilidade. Começando pelos funcionários, fornecedores e parceiros, até formar consumidores mais conscientes que valorizem a produção de produtos verdes. Os produtos verdes são produzidos para o menor consumo de energia, onde reúnem também características como avanços em ecoeficiência, desde a embalagem, peso, durabilidade, eliminação de substancias toxicas e uso de materiais recicláveis, entre outras.



A organização tem como meta evoluir a cada atualização de seu programa Ecovision. A estratégia é investir no que são fortes, onde têm recursos técnicos, humanos e de conhecimento, onde fazem a diferença e dispor essas suas fortalezas a favor da sociedade, assim participando individualmente e como empresa para um mundo melhor futuramente.


Por Natalia Pastorelli



Fonte: http://www.sustentabilidade.philips.com.br/